quinta-feira, 1 de agosto de 2013
sexta-feira, 5 de julho de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
Como é
possível recuperar um rio poluído?
por Por Rodrigo Ratier.
Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-e-possivel-recuperar-um-rio-poluído
Bastam três ações: coletar, afastar e tratar os
esgotos antes de lançá-los no rio. A receita é simples, mas a maioria dos
países não consegue aplicá-la. Um relatório da Comissão Mundial de Águas,
entidade internacional ligada à ONU, aponta que entre os 500 maiores rios do
mundo, mais da metade enfrenta sérios problemas de poluição. No Brasil, o
triste exemplo é o Tietê, seguramente um dos rios mais poluídos do planeta.
Quando passa pela região metropolitana de São Paulo, ele recebe quase 400
toneladas de esgoto por dia e é considerado morto: só sobrevivem no seu leito
organismos que não precisam de oxigênio, como certos tipos de bactérias e
fungos. A principal causa da poluição é o esgoto doméstico. "Quase 5
milhões de pessoas ainda têm seus detritos lançados diretamente no rio",
afirma o engenheiro Lineu José Bassoi, da Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental (Cetesb), ligada à Secretaria do Meio Ambiente do governo de São
Paulo.
Quando se sonha com a despoluição do Tietê, é
inevitável lembrar do Tâmisa, na Inglaterra. A história do rio mais sujo da
Europa no século XIX começou a mudar na década de 60, quando um sistema de
estações de tratamento removeu quase 100% dos esgotos lançados no rio, que hoje
tem peixes vivendo em toda a sua extensão. O caso paulista é mais complicado.
Primeiro porque o Tâmisa recebia menos esgoto e tem vazão maior que o Tietê,
diluindo melhor a sujeira. Segundo porque os encanamentos brasileiros utilizam
o sistema de separador absoluto: a água da chuva recolhida pelos bueiros corre
em uma tubulação (galeria pluvial) e o esgoto em outra. Na Inglaterra, os dois sistemas
se misturam e seguem juntos para a estação de tratamento. "No Brasil, só o
esgoto é filtrado. A galeria pluvial, que vai direto para o rio, possui um
número imenso de ligações de esgoto clandestinas", diz o engenheiro
Antonio Marsiglia Netto, da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São
Paulo (Sabesp).
Uma das soluções para controlar essa sujeira
seria instalar estações de tratamento dentro do próprio rio. Outra ação
essencial é aumentar a quantidade de esgoto tratado, que hoje está em 64% na região
metropolitana de São Paulo - tarefas que levarão pelo menos mais 20 anos.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
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